quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Hormônio pode ajudar na perda de peso

 Uma nova descoberta aponta que o hormônio orexina pode exercer um papel no controle do ganho de peso. A deficiência desse hormônio poderia explicar como algumas pessoas engordam e outras não, apesar de comerem os mesmos alimentos.
Pesquisadores do instituto de pesquisa Sanford-Burnham (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de analisar a relação entre o hormônio e a obesidade, criarando ratos deficientes em orexina. Esse grupo de ratos e um grupo de ratos saudáveis foram alimentados durante seis semanas com uma dieta rica em gordura. Os ratos sem a deficiência engordaram 15% do seu peso, sendo que os ratos que não tinham a orexina engordaram 45%.
Os cientistas recolheram amostras da gordura marrom dos animais. Esse tipo de tecido adiposo nos ratos que não tinham orexina era mais imatura, e os genes cuja expressão estava funcionando na gordura marrom dos ratos saudáveis estavam inibidos nos ratos sem orexina.
“Sem a orexina, os ratos são permanentemente programados para serem obesos. Com ela, a gordura marrom é ativada e eles queimam mais calorias”, afirma Denvajan Sikder, pesquisador do estudo. “Nosso estudo dá uma possível razão do motivo porque algumas pessoas estão acima do peso apesar do fato de que elas não comem demais”, completa.
A deficiência da orexina já foi detectada em pessoas que sofrem de narcolepsia e existem estudos que mostram uma ligação entre baixos níveis do hormônio e a obesidade.
Suplementos da orexina poderiam ser uma forma de ajudar pacientes na perda de peso, mas os resultados do estudo ainda são preliminares e efeitos colaterais poderiam complicar o tratamento. A orexina deixa a pessoa mais desperta e dificulta o sono. Assim, mais estudos são necessários para que ela possa ser usada no combate à obesidade.
A pesquisa foi publicada no periódico Cell Metabolism.

Fonte: Live Science 4 de outubro de 2011

Por - Erick Pereira

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Seres humanos ainda estão em processo evolutivo

De acordo com uma nova pesquisa, os seres humanos, assim como outros organismos vivendo no planeta Terra, ainda estão em processo de evolução, se transformando para se adaptarem melhor às mudanças ambientais.
Pesquisadores da Universidade de Quebec (Canadá) analisaram dados de 30 famílias que se mudaram para uma ilha perto da cidade entre os anos de 1720 e 1773. Os cientistas recolheram dados guardados por uma igreja local e avaliaram informações sobre mulheres que haviam se casado entre os anos de 1799 e 1940, comparando suas características culturais, econômicas, sociais e vendo também quando elas tinham gerado o primeiro filho.
Os resultados da análise mostraram que durante um período de 140 anos, a idade em que as mulheres tiveram seus primogênitos caiu de 26 para 22 anos. De acordo com os cientistas, esse fato pode ser explicado por variações genéticas na população da ilha, e não por fatores como mudanças no comportamento social dos habitantes.
“Nós pensamos, tradicionalmente, que as mudanças na população humana são principalmente culturais, o que é o porquê de uma hipótese não genética receber prioridade sobre uma hipótese genética ou evolutiva, havendo ou não dados para suportá-la”, afirma o pesquisador Emmanuel Milot. “Nós temos dados que nós analisamos do ponto de vista genético e do não genético, e nós descobrimos que os fatores genéticos são mais fortes”, completa.
Os pesquisadores afirmam que a menor idade da mulher no nascimento do primogênito seria um sinal da ação da seleção natural. A mudança de idade pode incluir diferenças de fertilidade, idade da menarca e até mesmo traços de personalidade hereditários que incentivariam a mulher a engravidar mais cedo.

O estudo foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: N. de Saude

Por: Erick Pereira

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nutricionista dar dicas do que comer antes do vestibular

A dica é defendida por pedagogos e professores. O aluno que vai enfrentar um processo seletivo deve obedecer duas regras na véspera do exame: repouso e alimentação leve. A nutricionista e professora do Centro Universitário Santa Madre, Karen Leurvoine indica o que exatamente é uma alimentação adequada para o aluno.
"O candidato deve evitar alimentos pesados e gordurosos porque, na hora da prova, o organismo vai estar gastando energia com a digestão, em vez de aplicar essa energia na realização da prova", explica a nutricionista Karen. Entre os principais alimentos citados pela nutricionista como sendo adequados ao domingo, ela destaca frutas e fibras. 
"Uma carne grelhada acompanhada de arroz, feijão e salada é uma boa pedida. Pode ser também um macarrão com molho leve, pouco gorduroso, um filé de frango grelhado e legumes cozidos", ensina a Dra. Entre as bebidas ela dá sinal verde para sucos naturais e água de coco.
Ela aconselha ainda que o aluno evite comer em lugares onde ele não conhece bem os alimentos servidos. Durante a prova também pode ser uma boa ocasião para reforçar a alimentação do almoço.
Mas a nutricionista faz restrições a algumas opções. Ela descarta totalmente petiscos como coxinha ou outros alimentos gordurosos. "O aluno deve evitar o chocolate e optar por uma barra de cereais e uma garrafa d'água para ir se hidratando durante o exame."

Fonte: Noticias Terra.

Por - Erick Pereira

domingo, 2 de outubro de 2011

Preservativos: Reduzindo as Barreiras

O uso de preservativos torna-se cada vez mais necessário, sobretudo com a disseminação de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). É preciso facilitar o acesso aos preservativos, baixar seus custos, promovê-los mais e ajudar a superar os obstáculos sociais e pessoais ao seu uso, se quisermos reduzir as enormes conseqüências e custos das ISTs e da gravidez indesejada.
Toda pessoa sexualmente ativa deve sempre usar preservativos, a não ser que tenha uma relação mutuamente monogâmica. Estima-se que 24 bilhões de preservativos deveriam ser usados a cada ano, mas o uso real é muito menor, de apenas 6 a 9 bilhões.
Para evitar a AIDS, mais e mais pessoas solteiras estão mudando seu comportamento sexual. Alguns passaram a evitar o sexo completamente, enquanto outros adotaram o uso de preservativos. Nos países pesquisados, de 5 a 33% dos homens que nunca se casaram disseram que começaram a usar preservativos para evitar a AIDS. Mas muitos outros não adotaram um comportamento sexual mais seguro. Verificou-se que o índice de uso de preservativos é menor entre casados do que entre solteiros sexualmente ativos, mas muitos casais também deveriam usar preservativos, como forma de planejamento familiar e para se protegerem contra as ISTs.

Por: ERICK PEREIRA

Fonte: N. de Saude

sábado, 1 de outubro de 2011

Rir é o melhor remédio para a dor

Dizem que rir é o melhor remédio, e, segundo pesquisadores na Grã-Bretanha, para dor ele é mesmo. Mas não é um risinho tímido, mas uma boa gargalhada, daquelas que fazem rir quem estiver do seu lado.
Robin Dunbar, diretor do Instituto de Antropologia Social e Cultural da Universidade de Oxford, na Inglaterra, diz que assistir apenas 15 minutos de uma comédia pode diminuir a dor em até 10%.
Para o experimento, pacientes foram divididos em dois grupos, um que assistiu comédias como “Mr. Bean” e “Friends”, e o segundo que assistiu programas de TV sobre golfe.
“Existem poucas pesquisas que tentam explicar o porquê rimos e qual o papel ele desempenha na sociedade”, diz Dunbar. Usando microfones, os cientistas gravaram as reações dos voluntários, e constatou-se que os que assistiam comédia riram por um terço do tempo. A tolerância à dor desses participantes aumentou em conseqüência disso.
"Nós acreditamos que o efeito é provocado pela corrida da endorfina no corpo, o que pode explicar por que o riso desempenha um papel tão importante em nossas vidas sociais", diz Dunbar.
“Quando as pessoas riem de forma intensa, o esforço físico os deixa exaustos e desencadeia a liberação de endorfinas de proteção - um dos produtos químicos neuropeptídeo complexo produzido no cérebro, que controla a dor e promover sentimentos de bem-estar”, explica.

O estudo foi publicado online em Proceedings of the Royal Society B.

POR - ERICK PEREIRA

Fonte: UPI 01.10.2011 / Imagem: Google